segunda-feira, 30 de junho de 2008

Cliente do comércio

Aqui no hotel há horas venho namorando as placas de sinalização. São de latão e super polidas. Quando reparava numa, sempre pensava: “Puxa que capricho da manutenção!”
Até que pelas andanças pela cidade acabei vendo que existem lojinhas que vendem essa placas. Que legal, um dia vou ter que ver como é que é para fazer uma plaquinha para mim.
Chegou o dia em que o Luciano disse que ia comigo. Oba!
Vamos até uma, como os cidadãos “Calicutenses”, e ver se eles fazem uma plaqunha para mim, mas claro que escrito em português. Será?
Como todas as lojetas que já fui aqui na Índia, tudo é precário mas o principal, sem problemas.
_ “Senhor gostaria de fazer uma plaquinha como esta (mostrei uma foto da que gostei no hotel), tem como fazer em outra língua?”
_ “Claro, venha até o meu computador”.
Estou começando a me sentir à vontade com esse padrão de precariedade versos agilidade. Mas ao mesmo tempo ainda tenho muita vontade de rir de como tudo funciona.
Escrevi os textos num papelzinho, o cara do computador começou a fazer o modelo. Tudo perfeito, sorrisos para cá, sorrisos para lá, um probleminha. Um dos textos tinha um “a” craseado. O indiano quis desenhar a tal da crase, mas não ficou bom. Ele não desistiu, quietinho sem me dizer nada foi procurar a língua portuguesa no programa e achou. Me cutucou e perguntou:
_ “É essa aqui?”
_ “É, mas que eficiência!”
Acabei comprando quatro placas para colocar lá no prédio do escritório. Quarta-feira vou buscá - las para ver como ficaram...

Um comentário:

Unknown disse...

E ai blz com vcs è de arrepiar as coisas e as fotos. Mas a placa é bem legal mesmo
Abç
Marcelo